Currículo
Naturalidade: João Pessoa- PB
Nascimento: 1962
Nível escolar: Superior incompleto
Atividades artístico-culturais: Ator, Diretor, Roteirista e Mamulengueiro.
Nasci no Bairro da Torre, na capital paraibana. Comecei fazendo teatro aos 14 anos na escola depois, estudei Mecânica na Escola Técnica Federal da Paraíba e no início dos anos de 1980 fui estudar Pedagogia, em seguida Educação Artística e depois Comunicação, sem concluir nenhum desses Cursos. Mas foi em Educação Artística (1985) com a matéria “Teatro de Bonecos” batizado na Paraíba como “Babau” ou “mamulengo”, que ganhei existência nos palcos por meio do movimento das mãos. Trabalhei com o Mestre Seu Joaquim do Babau. No teatro de palco estreei com a peça “Pra te comer melhor”, onde a direção era do próprio grupo. Depois fiz “A Maldição de Carlota” com direção de Fernando Teixeira, que foi meu professor quando eu fazia o curso de Educação Artística na UFPB. Fiz também “As esposas”, dirigida por Tarcísio Pereira, “Dona Flor e seus dois maridos” com Carol Castro, Marcelo Faria, Duda Ribeiro e grande elenco dirigido por Pedro Vasconcelos, dentre outras.
Em 1997 publiquei um livro de poesias e trocadilhos, chamado "Bolso de Mortalha".
Na TV, a minha estreia aconteceu em 2007, como o sanfoneiro Cesarino, na minissérie da Rede Globo “Amazônia de Galvez a Chico Mendes, de Glória Perez”, daí por diante, participei de todas as novelas do período entre 2007 a 2019. Destacando: Duas Caras, Malhação, Cama de gato, Desejo Proibido, Três Irmãs, Além do Horizonte, Cordel Encantado, Avenida Brasil, Velho Chico.
Participei de produções independentes, como foi o caso de “Parabólico”, produção e direção de Lázaro Ramos; Saúde em cena, produzida pelo Canal Saúde do Ministério da Saúde.
No cinema estreei no filme “180º” de Eduardo Vaisman, onde faço um comerciante, participei ainda dos filmes; “5x favela, agora por nós mesmo” num episódio dirigido por Luciana Bezerra, supervisão de Cacá Diegues, filme muito elogiado pela crítica, foi exibido no Festival de Cannes; “Assalto ao Banco Central” de Marcos Paulo, “Entre Vales” de Philippe Barcinski, “Flores raras” de Bruno Barreto, telefilme de Renato Aragão “Didi o Peregrino” de Paulo Aragão, dentre outros
Meu primeiro contato por traz das câmeras veio ainda em João Pessoa, quando filmei “Gente da minha rua” (1985) onde contei a história dos moradores do trecho onde nasci da minha própria rua. Trabalho efetuado junto com o professor Cláudio Maffioletti da UFPB, em que filmamos mais duas sequências (1995 e 2005). Em seguida veio “Ingresia” um documentário sobre um poema do também professor José Tavares, depois, outro documentário “Sertanejo, quem te ensinou a nadar?” E recentemente “Filosofia de Pedreiro” filme todo feito na cidade de Guarabira.
Atualmente também me dedico a construção da CASA DOS ARTISTAS DA PARAÍBA, um empreendimento nos mesmos moldes do Retiro dos Artistas da cidade do Rio de Janeiro, A meta é conseguir um espaço onde possamos acolher artistas que se encontram em total desabrigo para que ele possa desenvolver a sua atividade, num local de conforto e uma visibilidade de continuação do seu trabalho